Fotos: Valter Pontes
"Se tinha alguém indeciso aqui, depois desse debate, vai votar em ACM Neto". Essa foi a avaliação de um importante empresário que participou, na manhã desta quarta-feira, 17, do primeiro debate entre os "prefeituráveis" no segundo turno. O encontro aconteceu no belíssimo prédio da Associação Comercial da Bahia, no Comércio, e foi promovido pela entidade fundada há 201 anos em parceria com o jornal "Tribuna da Bahia".
ACM Neto e Nelson Pelegrino (PT) não fizeram perguntas entre si, mas puderam comentar as respostas de cada um a indagações feitas por membros da associação e jornalistas da Tribuna. A primeira parte do debate foi focada em propostas para as áreas do turismo e mobilidade urbana. No segundo momento, a política foi o tema predileto, e ACM Neto mostrou, com sobras, que é o candidato mais preparado.
Diante de um adversário que precisou trocar de microfone duas vezes para se fazer entender e que demonstrou total desatenção ao exigir uma tréplica à qual não tinha direito, Neto apontou as ligações entre o petista e os mensaleiros que estão sendo condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quando o assunto foi corrupção.
"O deputado João Paulo Cunha, condenado pelo Supremo, veio a Salvador prestigiar a posse de Pelegrino na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. Toda vez que vem à cidade, José Dirceu, apontado pela Procuradoria Geral da República como chefe do maior esquema de corrupção da história do país, faz questão de fazer uma visita e é endeusado e festejado", afirmou ACM Neto, que foi aplaudido quando tocou no tema.
O candidato do PT tentou relacionar Neto aos escândalos envolvendo o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e o ex-senador Demóstenes Torres, e recebeu de pronto a resposta. "Pelegrino me dá a oportunidade de mostrar aqui a principal diferença entre o Democratas e o PT. Nós expulsamos Arruda e Demóstenes. O PT até hoje celebra aqueles mensaleiros condenados pelo Supremo. Queria saber até se Pelegrino defende a expulsão de Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha do PT", questionou Neto, que ficou sem resposta.
Perseguição e tributos - Pelegrino também não respondeu quando ACM Neto perguntou se ele achava que, em caso de vitória do democrata, Salvador seria perseguida pelo governador Jaques Wagner e a presidente Dilma Rousseff. Neto também acusou o petista de ser contra a redução da carga tributária, já que votou pela manutenção da CPMF quando o assunto estava em pauta na Câmara.
A comentar uma pergunta feita pela jornalista Fernanda Chagas a Nelson Pelegrino, sobre se o petista iria dividir a Prefeitura entre os partidos que o apóiam, Neto apostou que isso vai acontecer. "O PT fez isso no Governo do Estado, loteando os cargos. A Prefeitura já está toda fatiada também para que o meu adversário tivesse o apoio de tantos partidos. Eu não farei isso. Vou valorizar a meritocracia. Vou governar ao lado dos melhores sem olhar a carteirinha do partido”.
"Se tinha alguém indeciso aqui, depois desse debate, vai votar em ACM Neto". Essa foi a avaliação de um importante empresário que participou, na manhã desta quarta-feira, 17, do primeiro debate entre os "prefeituráveis" no segundo turno. O encontro aconteceu no belíssimo prédio da Associação Comercial da Bahia, no Comércio, e foi promovido pela entidade fundada há 201 anos em parceria com o jornal "Tribuna da Bahia".
ACM Neto e Nelson Pelegrino (PT) não fizeram perguntas entre si, mas puderam comentar as respostas de cada um a indagações feitas por membros da associação e jornalistas da Tribuna. A primeira parte do debate foi focada em propostas para as áreas do turismo e mobilidade urbana. No segundo momento, a política foi o tema predileto, e ACM Neto mostrou, com sobras, que é o candidato mais preparado.
Diante de um adversário que precisou trocar de microfone duas vezes para se fazer entender e que demonstrou total desatenção ao exigir uma tréplica à qual não tinha direito, Neto apontou as ligações entre o petista e os mensaleiros que estão sendo condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quando o assunto foi corrupção.
"O deputado João Paulo Cunha, condenado pelo Supremo, veio a Salvador prestigiar a posse de Pelegrino na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. Toda vez que vem à cidade, José Dirceu, apontado pela Procuradoria Geral da República como chefe do maior esquema de corrupção da história do país, faz questão de fazer uma visita e é endeusado e festejado", afirmou ACM Neto, que foi aplaudido quando tocou no tema.
O candidato do PT tentou relacionar Neto aos escândalos envolvendo o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e o ex-senador Demóstenes Torres, e recebeu de pronto a resposta. "Pelegrino me dá a oportunidade de mostrar aqui a principal diferença entre o Democratas e o PT. Nós expulsamos Arruda e Demóstenes. O PT até hoje celebra aqueles mensaleiros condenados pelo Supremo. Queria saber até se Pelegrino defende a expulsão de Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha do PT", questionou Neto, que ficou sem resposta.
Perseguição e tributos - Pelegrino também não respondeu quando ACM Neto perguntou se ele achava que, em caso de vitória do democrata, Salvador seria perseguida pelo governador Jaques Wagner e a presidente Dilma Rousseff. Neto também acusou o petista de ser contra a redução da carga tributária, já que votou pela manutenção da CPMF quando o assunto estava em pauta na Câmara.
A comentar uma pergunta feita pela jornalista Fernanda Chagas a Nelson Pelegrino, sobre se o petista iria dividir a Prefeitura entre os partidos que o apóiam, Neto apostou que isso vai acontecer. "O PT fez isso no Governo do Estado, loteando os cargos. A Prefeitura já está toda fatiada também para que o meu adversário tivesse o apoio de tantos partidos. Eu não farei isso. Vou valorizar a meritocracia. Vou governar ao lado dos melhores sem olhar a carteirinha do partido”.
Candidato
defende municipalização do porto de Salvador
No
debate da Associação Comercial da Bahia e jornal "Tribuna da Bahia", ACM Neto
defendeu a municipalização do porto de Salvador. "Precisamos ampliar a capacidade
de carga e investir num moderno terminal para receber turísticas. Isso vai
valorizar o comércio e gerar uma nova perspectiva de crescimento para a
cidade", afirmou Neto, criticando o governo do estado por não ter investido no
porto. “Eles estão há dez anos no Governo Federal e há seis anos no governo
estadual e não fizeram nada do que o candidato deles defende hoje. Por que não
fizeram?", questionou.
ACM Neto lembrou do abandono do Centro Histórico, que só agora, às vésperas do período eleitoral, recebe o anúncio de um investimento de R$ 58 milhões por parte do governo estadual, e da greve de 115 dias dos professores. "Ao lado do ex-senador Antonio Carlos Magalhãers Júnior, garantimos R$ 28 milhões em emendas para o Centro Histórico. Por falta de vontade política e de competência, até hoje o Governo do Estado não apresentou um projeto para utilizar os recursos".
Na área da mobilidade urbana, ACM Neto defendeu a criação de um fórum formado por todos os prefeitos da Região Metropolitana de Salvador para debater soluções conjuntas para o trânsito e o transporte público. Ele também disse que pretende fazer uma revisão do PDDU, investir no turismo e ajudar o combate e prevenção à violência.
Nas considerações finais, o democrata revelou que refletiu muito antes de decidir ser candidato a prefeito. "Eu sabia que enfrentaria uma disputa desigual, como aconteceu no primeiro turno. Mesmo assim, Salvador não se deixou levar pela chantagem, medo e os boatos. Vou transformar Salvador na capital das oportunidades".
ACM Neto lembrou do abandono do Centro Histórico, que só agora, às vésperas do período eleitoral, recebe o anúncio de um investimento de R$ 58 milhões por parte do governo estadual, e da greve de 115 dias dos professores. "Ao lado do ex-senador Antonio Carlos Magalhãers Júnior, garantimos R$ 28 milhões em emendas para o Centro Histórico. Por falta de vontade política e de competência, até hoje o Governo do Estado não apresentou um projeto para utilizar os recursos".
Na área da mobilidade urbana, ACM Neto defendeu a criação de um fórum formado por todos os prefeitos da Região Metropolitana de Salvador para debater soluções conjuntas para o trânsito e o transporte público. Ele também disse que pretende fazer uma revisão do PDDU, investir no turismo e ajudar o combate e prevenção à violência.
Nas considerações finais, o democrata revelou que refletiu muito antes de decidir ser candidato a prefeito. "Eu sabia que enfrentaria uma disputa desigual, como aconteceu no primeiro turno. Mesmo assim, Salvador não se deixou levar pela chantagem, medo e os boatos. Vou transformar Salvador na capital das oportunidades".
(Com informações da Assessoria de Imprensa)
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