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No Domingo de Páscoa

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Beleza perigosa


A morte de duas pessoas por intoxicação causada por uma planta levanta o alerta: como identificar as espécies que podem ser fatais para nossa saúde?

Em menos de um mês, foram registrados em Minas Gerais dois casos de mortes por envenenamento. A causa? A ingestão da planta Couve do Mato, também conhecida como Charuto do Rei. O que assusta é que, nos dois casos, a planta foi ingerida depois de ser confundida com a couve que usamos como alimento. Essa semelhança entre espécies de plantas é muito comum, por isso, a paisagista Erly Hooper alerta. "Na hora de escolher as plantas para ter em casa é preciso pesquisar e conhecer. Muitas espécies se parecem. A Alocasia, por exemplo, é muito semelhantes à taioba, que é consumida na alimentação".
Embora para um leigo seja difícil diferenciar uma planta da outra, Erly faz uma orientação. "É importante ter atenção especial às plantas de seiva leitosa, pois geralmente, elas são tóxicas". É o caso da famosa Comigo-Ninguém-Pode, cuja má fama já foi amplamente difundida mas que não deixa de estar presente nos lares. E ela não está sozinha. "A Ripsalis, por exemplo, está sendo muito utilizada em ambientes internos devido à sua alta resistência e ao seu poder escultórico, e é extremamente tóxica", conta Erly. E a lista de ameaças não para por aí Tirucalis, Tinhorão, Coroa de Cristo, Espiradeira, Copo de Leite e várias outras espécies apresentam riscos à saúde de pessoas e animais e, em alguns casos, podem levar a morte.
Por isso, para quem quer ter planta em casa, a paisagista Erly orienta a seguir alguns cuidados especiais, tais como: fazer uma pesquisa conhecendo as espécies desejadas, orientar as crianças a não brincarem com folhas, não tomar chás ou remédios caseiros sem orientação, usar luvas e proteger os olhos ao podar. "Em caso de se optar por uma planta tóxica devida à sua beleza, mantenha-a em local inacessível a crianças e animais", arremata Erly.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)

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