Por Augusto Nunes
Atacada pela Síndrome de Lula, Dilma Rousseff
descobriu que nasceu em Belo Horizonte e resolveu que a capital mineira merecia
ser governada - de novo - pelo companheiro Patrus Ananias. Para ensinar ao
senador Aécio Neves como se faz um prefeito de capital, juntou-se ao padrinho
na montagem da ofensiva arrasadora. Começaria com a apresentação de estreia da
turnê do palanque ambulante. E chegaria ao clímax com outro comício estrelado
pela campeã de popularidade.
Lula discursou para menos de 3 mil cabeças. O
fracasso de público se repetiu na aparição de Dilma Rousseff. Destaque do buquê
de ministros que enfeitou o palanque, Fernando Pimentel foi vaiado com
surpreendente animação pela plateia até então apática. Pesquisas encomendadas a
institutos amigos informaram que Patrus Ananias marchava para o segundo turno.
Mas a onda vermelha nem chegou perto da praia: aliado de Aécio, o prefeito
Márcio Lacerda, do PSB, reelegeu-se com quase 700 mil votos, cerca de 200 mil à
frente do candidato do PT.
Qualificada de "estrangeira" pelo senador
tucano, Dilma reagiu com a exibição da certidão de nascimento e a louvação da
mineiridade. "Vamos ver onde ela vai votar no domingo", provocou Aécio. Como
tem feito há quase 40 anos, votou em Porto Alegre, palco de outro fiasco histórico
do PT. Apoiado por 76 mil eleitores, o companheiro Adão Villaverde amargou uma
votação de vereador se confrontada com do prefeito reeleito José Fortunatti:
520 mil.
A presidente discursou numa capital, votou em
outra e foi derrotada nas duas. Perdeu uma boa chance de ficar descansando em
Brasília.
Fonte: Veja.com
Um comentário:
É a mania camaleônica dela e de Lula agirem. Tentam ser espertos, embora nem sempre esbarrem com gente burra pela frente.
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